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Uma preocupação frequente de pais que possuem filhos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), ou apenas autismo, está relacionada ao futuro dos mesmos, já que muitos pais se questionam como será a vida de uma criança que tem a condição quando ela atingir a idade adulta. No entanto, tal explicação dependerá de fatores como o grau do distúrbio e suas habilidades desenvolvidas.
Quando o espectro é identificado ainda nos primeiros anos de vida, é possível introduzir diversas ações no processo de desenvolvimento infantil, a fim de estimular ou aperfeiçoar habilidades do indivíduo, para que seja trabalhado o máximo de seu potencial psicológico, cognitivo e intelectual. Trata-se de um fator de extrema importância para que, na fase adulta, a pessoa possa ter sua própria autonomia.
Há casos em que o diagnóstico é feito tardiamente, onde os indivíduos que portam o distúrbio apresentam em sua trajetória sensações de que algo não se encaixa em suas vidas e aspectos como timidez, ingenuidade, comportamento antissocial, desafios e/ou restrições sensoriais ao toque, luzes, sons, texturas e sabores. Contudo, pessoas com autismo têm determinadas habilidades específicas em que demonstram muito talento.
O autismo na vida adulta, portanto, ganha outro cenário. Pacientes com o distúrbio são mais vulneráveis à ansiedade, epilepsia, problemas de colesterol, distúrbios do sono, pressão alta, obesidade e possuem maior risco de desenvolver diabetes. Ao descobrir o distúrbio, o suporte pós-diagnóstico é essencial para que o paciente possa desenvolver comportamentos que sejam necessários. Com isso, atividades de integração social e terapia ocupacional podem auxiliar no período de reconhecimento e adequações.
Para saber mais, converse com seu médico ou entre em contato.