
31
jul
31
jul
Há algumas décadas existiam pouquíssimas informações e pesquisas relacionadas ao autismo, e as poucas que existiam não eram muito animadoras, gerando praticamente um consenso sobre o transtorno ser incurável – o que, hoje, sabemos não ser verdade.
O que causa grande diferença em todo o processo que está por vir é o momento em que o diagnóstico é feito. Com o tratamento precoce, ganha-se um tempo precioso! Mas, no caso de negação ou diagnóstico tardio, o desenvolvimento da criança é prejudicado, dando a oportunidade para a progressão do transtorno e dificultando as chances de cura.
O autismo pode ser curado diante do diagnóstico precoce, tratamento psicanalítico correto e inclusão social. O Espectro Autista possui graus e, embora seja mais difícil conseguir melhoras em casos mais agudos, é difícil saber onde os pacientes chegariam se todos tivessem acesso a um diagnóstico precoce, com inserção social e troca de experiências.
É importante entender que os pacientes autistas são absolutamente capazes de ter uma vida normal e regrada. O preconceito relacionado a esse transtorno precisa ser erradicado, pois só assim será possível adotar tratamentos e políticas que tratam os autistas com todo o potencial que possuem.