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Como ensinar a criança a reconhecer erros?


Como ensinar a criança a reconhecer erros? 

Dê o exemplo: peça desculpas quando cometer um erro, principalmente quando tiver cometido esse erro com a criança. Se desculpe e pergunte o que você poderia fazer para reparar este erro. 

Incentive a criança a pensar como ela pode reparar o erro: será que pode fazer um desenho? Uma comida especial feita por ela mesma?

Qual o impacto do erro: ajude a criança a pensar em quais são os impactos e as consequências de seus erros. 

Mamães e papais atípicos 

Nem sempre é fácil educar uma criança neurotípica, ser pai de uma criança com deficiência pode ser muito desafiador e estressante. Há alguns trabalhos que demonstram que os pais, principalmente as mães, têm pior saúde física e mental do que outros pais de crianças com desenvolvimento típico.

E não se trata de vitimização! Há uma série de razões pelas quais os pais podem ter problemas de saúde mental: a intensidade dos cuidados diários com a criança e a família, a luta para encontrar serviços para seu filho e família, isolamento social, preocupações financeiras e dificuldade em manter o emprego.

Embora a gente saiba que esses pais têm pior saúde mental do que outros pais, existem poucos serviços ou programas que oferecem apoio direcionado a essas pessoas.

A gente acaba focando na criança, e esquecendo que a saúde mental dos adultos não é importante apenas para eles, mas é parte integrante do desenvolvimento infantil.

Nós, profissionais que cuidamos dos pequenos, precisamos estar atentos aos pais. Precisamos ouvi-los, apoiá-los. Se necessário, precisamos dedicar um pouquinho da sessão da criança aos pais. Afinal, o tratamento só terá sucesso se a família estiver bem e envolvida.

Temos que lembrar a esses pais sobre a importância de priorizarem sua própria saúde e bem-estar. E para isso, precisamos nos aproveitar dessa posição privilegiada de contato com as crianças, desse relacionamento contínuo que desenvolvemos com essas famílias, do momento rico que só a parceria entre equipe e família pode proporcionar.

Somos sim, co-responsáveis pela saúde mental dos pais dos nossos pacientes! Devemos aumentar nossas oportunidades de acolhimento e apoio a essas famílias.

Mariana Rolim

CRP 06/116577

Fonte instagram @psicologamarirolim