20
abr
20
abr
A capacidade auditiva dos neonatos já é testada logo no nascimento por meio de testes como A Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU) que tem por objetivo realizar a identificação o mais precocemente possível. O diagnóstico é extremamente importante para começar os tratamentos e assim gerar melhorias no desenvolvimento da criança.
Entretanto, o bebê pode não ter alteração de audição durante o nascimento e vir a perdê-la nos meses seguintes de forma parcial ou completa. Isso pode acontecer devido a diversos fatores como infecções, lesões, doenças, entre outros.
Por isso, é importante que os pais fiquem atentos e monitorem o desenvolvimento da linguagem e audição das crianças. Uma forma de detectar a deficiência, além da avaliação otorrinolaringológica e audiológica, é utilizar como referência os marcos para acompanhamento do desenvolvimento de audição e linguagem (OMS, 2006):
➡ Recém-nascido: acorda com sons fortes
➡ 0-3 meses: acalma com sons moderadamente fortes e musicais;
➡ 3-4 meses: presta atenção nos sons e vocaliza;
➡ 6-8 meses: balbucia sons;
➡ 12 meses: aumenta a frequência do balbucio e inicia a produção das primeira palavras;
➡ 18 meses: fala, no mínimo, seis palavras;
➡ 2 anos: produz frases com duas palavras;
➡ 3 anos: produz sentenças;
No caso de suspeita de perda auditiva, a criança deve ser imediatamente encaminhada para avaliação.