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Dentre todas as fases de transição pelas quais passamos, a mais complicada delas costuma ser a da adolescência para a vida adulta, sobretudo para pessoas que possuem Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). As responsabilidades, conhecimentos e principalmente as mudanças e pontos como autoestima, sexualidade e outras questões geram dúvidas e transformam-se em grandes desafios para esse público, e é nesse momento que o papel dos pais se faz ainda mais essencial.
São muitas as barreiras enfrentadas pelos progenitores de jovens com TEA para que seus filhos possam ter seus direitos atendidos e uma melhor qualidade de vida. Por isso, o apoio em aspectos como autonomia, planejamento, autodescoberta e autocuidado é fundamental, a fim de que os mesmos sejam capazes de fortalecer suas habilidades e diminuir suas limitações, evitando também qualquer tipo de aflição.
Assim como qualquer pessoa, os adolescentes com autismo dispõem de alguns interesses próprios, que os propiciam grande satisfação. Com isso, o incentivo e a motivação por parte dos pais e da escola para que esse público continue a praticar aquilo que gosta é uma peça indispensável para o desenvolvimento de suas habilidades.
Para que o autista consiga se desenvolver de modo positivo em todos os meios, ele precisa ser ensinado para que possa mudar seu comportamento e assim atingir suas metas, afinal, essas aptidões não aparecem sozinhas. E essa prática pode ser orientada desde a infância com tarefas simples, para que, ao atingir a vida adulta, o indivíduo esteja capacitado a lidar com diferentes desafios.
Vale ressaltar que é imprescindível o acompanhamento do autista com um profissional.