03
jun

A importância do psicólogo no tratamento da obesidade


Dia 03 de junho é o Dia Mundial de Conscientização da Obesidade Infantil. Então, para entendermos um pouco sobre a obesidade infantil, vamos entender sobre a tal da obesidade. 

De acordo com o CID10 (Classificação Internacional de Doenças), a obesidade é “o excesso de gordura corporal. Considerada uma doença crônica e que pode trazer inúmeros prejuízos à saúde física e mental.” 

Alguns fatores como o sedentarismo, maus hábitos alimentares e condições biológicas trazem à tona a questão da obesidade, que se não tratada corretamente, pode acarretar ainda na vida adulta, doenças como diabetes, colesterol alto e hipertensão. Além de questões psicológicas como a baixa autoestima, depressão, problemas na interação social e problemas na escola. 

Por isso, é importante que as crianças tenham exemplos e incentivos próximos, aprendendo assim como uma alimentação saudável é importante e essencial para uma saúde de qualidade. Crianças aprendem pelo nosso exemplo, elas assistem atentamente o que estamos fazendo, como estamos fazendo e por que estamos fazendo. Não adianta falarmos A e fazermos B, certo?  

Nos casos em que a genética fala mais alto, é preciso acompanhamento com pediatra, nutricionista e endocrinologista, que inclusive são os profissionais aptos a diagnosticar a obesidade infantil e que nos outros casos (má alimentação, sedentarismo) também irão intervir. 

Devemos como responsáveis começar a nos questionar! Muitas questões psicológicas estão envolvidas na obesidade infantil. Conseguem imaginar isso na cabecinha deles? Que precisarão lidar com a escola (que muitas vezes é cruel, sabemos), com familiares que muitas vezes usam apelidos, com o mundo — onde muitas vezes viram alvo ou passam a se sentirem como um — e com a pressão da sociedade.

O que nos leva a um outro ponto: o comportamento dessa criança, que pode sofrer mudanças, e seus pensamentos sobre si mesmas e sobre os outros. Por isso, o papel da família é essencial! E por isso também, o acompanhamento médico e psicológico devem andar juntos. 

A pressão de estar dentro dos padrões, faz com que essa criança sinta-se mal resolvida e mal ouvida, gerando mal-estar, estresse, depressão e ansiedade, que podem consequentemente levar à questões como anorexia e bulimia. E então teremos que ter cuidados redobrados.  

O que essas informações nos trazem de importante? Consciência e o cuidado que devemos ter com nossos pequenos, tanto no âmbito físico como psicológico, e a aquisição de novos hábitos.  

Por Ana Carolina Gusmão CRP 06/127690