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O pé torto congênito é uma condição que envolve deformidades ósseas, musculares, dos tendões e vasos sanguíneos que acomete os recém-nascidos e pode apresentar diferentes graus de deformação, maneiras de correção e cura dependendo do indivíduo.
Ainda não se sabe ao certo quais são os fatores que podem contribuir para o desenvolvimento do pé torto congênito, porém estima-se que talvez o fator hereditário e alguns fatores ambientais possam ter algum tipo de relação com o aparecimento da patologia. A ideia de que a hereditariedade desempenha um papel importante no aparecimento da condição é que a probabilidade de um irmão de uma criança que tenha nascido com ela também desenvolvê-la é de 1 em 35, uma taxa muito alta. A incidência também varia de acordo com a etnia, sendo que entre caucasianos ela é de 1 caso em cada 1000 nascidos, em asiáticos a taxa cai pela metade, no caso dos negros ela é triplicada e nos povos polinésios, sextuplicada.
O diagnóstico da anomalia pode ser feito ainda antes da criança nascer, por meio de um exame de ultrassonografia. Ela também pode ser facilmente identificada pelos pais e pelo pediatra, visto que a condição é bastante chamativa. O tratamento do pé torto congênito deve ser feito durante as primeiras semanas de vida do bebê e o defeito deve ser corrigido antes que o período em que a criança começa a andar comece. Ele consiste basicamente no uso de aparelhos gessados para manipular ativamente os pés da criança e, em casos mais graves, pode ser feita uma cirurgia para corrigir o problema.
Se o tratamento for feito de maneira correta, a criança poderá ter um bom funcionamento dos pés, muito semelhante ao normal, nos próximos estágios de sua vida e não deve sentir dificuldades para praticar atividades físicas.