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Essa é a pergunta: por que e quando? Muito além do que se imagina, a psicologia não é somente para tratar transtornos já diagnosticados. As pessoas podem simplesmente procurar um psicólogo para tratar questões como insegurança, medo, autoestima, etc. E não é diferente com as crianças.
Muitas vezes, a própria escola (quando apresentam dificuldade de aprendizagem, falta de atenção, agressividade) ou o próprio pediatra, orienta aos pais o encaminhamento à terapia. Mas os próprios pais podem sim ter essa iniciativa caso vejam necessidade.
O processo de terapia infantil consiste em apresentar às crianças as diversas emoções que temos e como lidar com elas. É comum que as crianças, até mesmos as perto da pré-adolescência, cheguem ao atendimento sem saber reconhecer suas emoções. E isso, muitas vezes, é o motivo das confusões nas relações familiares, escolares e sociais, que acabam gerando as famosas birras, o estresse, a insegurança e agressividade.O processo terapêutico promove mudanças nessa criança, que automaticamente, provocará mudanças na dinâmica familiar e escolar. Por isso, é muito importante a participação ativa dos pais/escola neste processo. Os primeiros atendimentos são com os pais, para que possamos realizar a anamnese, entender o contexto, a queixa e a dinâmica dessa família. Já nas sessões seguintes, seguimos com a criança de forma lúdica, pois como sabemos, com elas não conseguiremos ter uma comunicação verbal, e sim através do brincar, como atividades terapêuticas e jogos terapêuticos que estimulam o pensar, o sentir e o agir.
O acompanhamento psicológico na infância é super especial, pois além de atuar na queixa como foco, também promoverá à eles um melhor entendimento sobre seus sentimentos, seus conflitos e também sobre conviver em sociedade. Quando se trata de crianças menores de 4 anos, entendemos que a maior intervenção vem por parte dos pais, que são os adultos que estarão em contato maior com ela. Por isso, nesses casos, realizamos a orientação de pais. Ou seja, realizamos a terapia com os pais, onde o contexto é a rotina dessa criança e como eles deverão intervir.
No cenário perfeito, quando uma criança entra em terapia, os pais e irmãos deveriam também iniciar o tratamento, uma vez que existem crenças dentro dessa dinâmica a serem trabalhadas por todos, como por exemplo, a ilusão de pais perfeitos, a chegada de um segundo filho, a organização de horários, os limites a serem impostos, etc.
Importante! Pais, durante o processo terapêutico, antes de desistirem, conversem com o psicólogo, avaliem, questionem. Muitas vezes, na ansiedade de resultados e respostas, os pais acabam desistindo do processo. Porém, a mudança está acontecendo, de forma sutil, e de fato nenhum processo de mudança acontece de uma hora para outra, é preciso empenho, calma e respeito. Paciência! Evitem faltar aos atendimentos, pois isso atrapalha o vínculo já criado entre a criança é o psicólogo.
A Clínica Cauchioli conta com uma equipe de psicólogos especializada. Caso precise de ajuda, busque auxílio dos nossos profissionais.
👩⚕ Ana Carolina Gusmão | CRP:06/127690☎ (11) 3674.0074📲(11) 95049.6115