26
dez
26
dez
Os Transtornos de Discriminação Sensorial (TDS) caracterizam-se por déficits em perceber e interpretar a qualidade de estímulos de natureza visual, tátil, auditiva, vestibular, propioceptiva, gustativa e/ou olfativa.
(CAMINHA, 2008; LAMBERTUCCI, 2013; GOMES et al., 2014).
Conforme assinalado por Caminha (2008), essa condição interfere na capacidade de detectar diferenças e semelhanças entre estímulos, assim como distinguir suas qualidades temporais e espaciais.
A imprecisão na discriminação tátil interfere, por exemplo, na capacidade de reconhecer objetos pelo tato, o que impossibilitaria encontrar uma moeda dentro de uma bolsa, sem o auxílio da visão. Prejuízos na discriminação visual, por sua vez, podem interferir na capacidade de diferenciar letras parecidas, como d, b, p e q.
(LANE et al., 2000; CAMINHA, 2008; MAGALHÃES, 2008)
A dificuldade em graduar a força necessária para pegar em um lápis com o propósito de escrever é um indício de uma discriminação proprioceptiva deficitária.
Por fim, os Transtornos de Modulação Sensorial dizem respeito à dificuldade do sistema nervoso central em regular, de maneira gradual e adaptada ao ambiente, a intensidade, duração e frequência da resposta aos estímulos sensoriais.
Nesse grupo estão contemplados três subtipos de alterações sensoriais: a hiper-resposta, a hipo-resposta e a procura sensorial.
(MILLER et al., 2007; CAMINHA, 2008; MAGALHÃES, 2008; MOMO; SIVESTRE, 2011).
Cristiane Nery
ABP 362
Fonte: Instagram @nery.psicomotricista