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Quando a medula espinhal sofre danificação, seja por doença, trauma ou defeito congênito, gerando paralisia temporária ou permanente dos músculos dos membros e do sistema nervoso autônomo ou alterações na sensibilidade, dependendo da localização e extensão da lesão, ela é então caracterizada como uma condição chamada lesão medular ou traumatismo raquimedular (TRM).
A lesão medular pode ser classificada conforme o comprometimento sensório-motor que o indivíduo apresenta, podendo este ser determinado após avaliação do quadro como parcial ou total. Dessa forma, os sintomas da lesão variam conforme a área em que houve o trauma. Vale ressaltar que a lesão medular não compromete necessariamente a parte intelectual, como memória, compreensão e raciocínio.
O indivíduo com lesão na medula espinhal pode apresentar alteração motora e sensorial, além de problemas na circulação sanguínea, bexiga e intestinos neurogênicos, espasticidade (aumento do tônus muscular), fraqueza e paralisia, entre outros.
O tratamento envolve cuidados médicos com fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogo e terapeutas ocupacionais. O acompanhamento com esses especialistas é essencial para recuperação física e psicossocial dos pacientes, melhorando assim sua independência e qualidade de vida.