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abr

Mães precisam de apoio, não de palpites e julgamentos


Ser mãe é talvez um dos maiores desafios para uma mulher. Afinal, a maternidade impera uma série de transformações no nosso corpo e na nossa vida. Assim que o bebé nasce, a mulher passa por uma série de eventos desestruturantes a nível físico e emocional. E é por isso que se torna ainda mais difícil lidar com palpites e sugestões que “chovem” de todos os seus próximos como amigas, tias, madrinhas, avós…

Todos têm sempre alguma opinião para dar. E não é que o façam com má intenção. Principalmente com as mães atípicas. Sentem que aquilo que deu certo consigo pode dar certo com os demais. Mas não podemos esquecer que a criança tem a sua própria individualidade, que os bebês não são todos iguais e que do mesmo modo também as mães típicas e atípicas. As famílias são diferentes e têm formas distintas de resolver os seus problemas.

Mais do que palpites e julgamentos (muitas vezes) ultrapassados, as mães precisam de apoio nas suas decisões (que salvo raras exceções) serão sempre as melhores para o seu bebê.

As consequências do palpites e julgamentos são: insegurança, humilhação, frustração, ansiedade e baixa autoestima… Além disso, para as mães atípicas os julgamentos são a pior parte, e ainda tem pessoas que culpam as mães pelo diagnóstico do filho ao invés de apoiar, acolher e ajudar.

Você já foi ou é muito julgada? Me conta!

Dra. Amanda Gregorutti

(CREFITO-3/ 19585-TO) 

Fonte: instagram @toamandagregorutti