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A síndrome de Arnold-Chiari é causada principalmente em mulheres durante o desenvolvimento do feto, fazendo com que o cerebelo, parte do cérebro responsável pelo equilíbrio, não evolua da maneira adequada. Essa má-formação pode ocorrer de diferentes formas, comprometendo o sistema nervoso central e resultando em dificuldade de equilíbrio, perda de coordenação motora e problemas visuais.

O diagnóstico ocorre por meio de exames de imagem e exames neurológicos, onde o médico avaliará o equilíbrio e a capacidade motora e sensitiva do paciente. Já os sintomas normalmente só se manifestam a partir dos 30 anos e variam de acordo com o grau de comprometimento do sistema nervoso, provocando também: aumento da frequência cardíaca, tontura, perda da sensibilidade e dormência, fraqueza muscular e dor cervical.

O tratamento vai depender da manifestação dos sintomas. Quando o paciente é assintomático, geralmente não há a necessidade da intervenção médica.

Quando a síndrome compromete a qualidade de vida, o neurologista pode indicar cirurgia para descomprimir a medula espinhal e permitir a circulação do líquido cefalorraquidiano. Em alguns casos, também há a recomendação de fisioterapia ou terapia ocupacional para o alívio de sintomas.

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