Integração Sensorial


Criada por Anna Jean Ayres, mulher que atuava no campo da terapia ocupacional e da psicologia educacional, a Integração Sensorial é um método que inicialmente foi desenvolvido para crianças com problemas de aprendizagem, mas que atualmente também é aplicado nos indivíduos que portam alguma disfunção neurológica.


Essa terapia é caracterizada pela organização de informações sensoriais, que podem derivar de diversos canais sensoriais, assim como a habilidade de conectar estímulos de um canal ao outro, a fim de emitir uma resposta adaptativa.


Fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos, desde que possuam conhecimento em Integração Sensorial, podem aplicar uma avaliação específica nas áreas de comprometimento visual, auditivo, proprioceptivo, vestibular, tátil ou multissensorial.


Quando o indivíduo que possui alguma disfunção sensorial tem seus desempenhos diários prejudicados pela condição, essa técnica de tratamento é indicada. No entanto, existem alguns casos nos quais sua necessidade é mais frequente. São eles:


  • Disfunções sensoriais;
  • Distúrbios neurológicos: paralisia cerebral, síndromes e retardo do desenvolvimento neuropsicomotor;
  • Distúrbios comportamentais: autismo, psicoses infantis, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.
  • Alterações de marcha (andar na ponta dos pés, ou alterações na pisada), com ou sem diagnóstico de autismo
  • Déficit de equilíbrio e coordenação
  • Quedas frequentes
  • Pós operatórios pediátricos, com objetivo de recuperação da funcionalidade e independência.


Dra. Mariana Cauchioli

CREFITO/3:91154-F